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Agenda

Na agenda, você encontra eventos culturais e políticos.

Não perca o VII Salão do Livro Político

Em sua sétima edição, o Salão do Livro Político volta ao formato presencial em 2022. O evento acontece entre 20 e 24 de junho com debates (presenciais e também transmitidos no Youtube e feira de livros no teatro Tucarena da PUC-SP de 20 a 24 de junho. A programação contará com um curso e mais de quinze mesas de debates sobre democracia na América Latina, literatura e gênero, ecologia, entre outros assuntos.  As palestras serão transmitidas ao vivo em alguns canais no Youtube como o do Salão do Livro Político, da PUC-SP, da Boitempo, da Autonomia Literária.  Entre os convidados, os destaques são a ex-presidenta Dilma Rousseff, Glenn Greenwald, Manuela D’Ávila, Don L, Guilherme Boulos, Sonia Guajajara, Ricardo Antunes, Preta Ferreira, Fernando Morais, Elias Jabbour, Ladislau Dowbor, Valério Arcary, Juliane Furno, Luiz Bernardo Pericás, Josélia Aguiar, Jones Manoel, Sérgio Amadeu e Álvaro García Linera, vice-presidente da Bolívia entre 2006 e 2019, que participará da mesa de abertura “Resgatando a democracia na América Latina”, a ser realizada no Tuca. O evento contará também com lançamentos exclusivos e uma feira de livros com mais de 70 editoras independentes. O Salão do Livro Político é organizado pelas editoras Autonomia Literária, Anita Garibaldi, Alameda, Boitempo e PUC-SP. Recebe apoio das fundações Maurício Grabois, Rosa Luxemburgo, Perseu Abramo, Astrojildo Pereira e Lauro Campos e Marielle Franco. PROGRAMAÇÃO SEGUNDA (20/06) 11h-12h30  Debate online – Livros sob ataque: como e por que defender o mercado editorial Marisa Midori, Cecilia Arbolave, mediação de Maria Carolina Borin   14h-16h Curso Outro Mundo é Possível – Revolução africana Jones Manoel   16h30-18h Literatura, rap e política: o microfone como arma Don L, Preta Ferreira e Mariana Felix, mediação Emerson Alcald   18h-19h Sessão de autógrafos Álvaro García Linera, Guilherme Boulos, Manuela D’Ávila, Preta Ferreira, Emerson Alcalde, Mariana Felix   19h-21h Abertura oficial: Resgatando a democracia na América Latina, no TUCA Dilma Rousseff, Álvaro García Linera, Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila, mediação de Ivana Jinkings   TERÇA (21/06) 11h-12h30 Raça, classe e gênero: o front antifascista Tamires Sampaio, Carlos Montaño e Leticia Parks, mediação de Edson França   14h-16h Curso Outro Mundo é Possível – América Latina revolucionária  Osvaldo Coggiola   16h30-18h A república dos militares: como acabar com o partido fardado Piero Leirner, Jan Rocha e Rodrigo Lentz, mediação de Bia Abramo   18h-19h Sessão de autógrafos Glenn Greenwald, Sérgio Amadeu, Jan Rocha, Piero Leirner, Renata Mielli, Rodrigo Lentz, Marcos Sayid Tenório   19h-21h  Hackeando o neofascismo para salvar a democracia Pedro Serrano, Glenn Greenwald, Sergio Amadeu e Renata Mielli, mediação de Ana Mielke   QUARTA (22/06) 11h-12h30 Biografias: vidas que mudaram o Brasil Fernando Morais, Camilo Vanucchi, Joselia Aguiar e Luiz Bernardo Pericás, mediação de Osvaldo Bertolino   14h-16h  Curso Outro Mundo é Possível – Revolução Russa Marly Vianna   16h30-18h  Ecologia sem luta de classes é jardinagem Victor Marques, Murillo Van Der Laan e Sonia Guajajara   18h-19h Sessão de autógrafos Juliano Medeiros, Victor Marques, Valério Arcary, Luiz Bernardo Pericás, Ana Prestes, Marly Vianna, Josélia Aguiar, Murilo Van Der Laan   19h-21h  O retorno da onda rosa na América Latina? Ana Prestes, Juliano Medeiros e Valério Arcary, mediação de Debora Baldin   QUINTA (23/06) 11h – 12h30  Como combater a inflação e o desemprego Ana Paula Salviatti, Ladislau Dowbor e Pedro Rossi, mediação de Rosa Marques   14h-16h  Curso Outro Mundo é Possível – Revolução Asiática Elias Jabbour   16h30-18h  Como o imperialismo e a cruzada anticomunista moldaram nosso mundo José Reinaldo Carvalho, Vincent Bevins e Juliane Furno   18h-19h Sessão de autógrafos  Elias Jabbour, Vincent Bevins, Juliane Furno, Gabriel Tupinamba, José Reinaldo Carvalho   19h-21h  Capitalismo de crise e crise das esquerdas Ricardo Antunes, Ludmila Abílio e Gabriel Tupinambá   SEXTA (24/06)  11h-12h30 Debate online – Golpe de Estado e neofascismo no séc. XXI Iuri Tonelo e Milton Bignotto   14h30-16h Debate online – Astrojildo Pereira, o comunista que beijou a mão de Machado de Assis Dainis Karepovs, José Antonio Segatto e José Luiz Del Roio, mediação de Renata Cotrim   16h30 – 18h Debate online – Sexualidade e revolução Marilia Moschkovich, Maíra Marcondes Moreira e Coletivo LGBT Comunista, mediação de Kaic Ribeiro   Serviço VII Salão do Livro Político Endereço: Tucarena (PUC-SP) – R. Monte Alegre, 1024 – Perdizes, São Paulo – SP, 05014-001 Data: 20 a 24 junho Feira do livro presencial: 20 a 23 de junho Feira do livro online: 20 a 26 de junho Site: https://salaodolivropolitico.com.br YouTube: Salão do Livro Político Instagram:@salaodolivropolitico Facebook:https://www.facebook.com/salaodolivropolitico   Pelos direitos dos refugiados e migrantes LGBTI  

Walter Firmo apresenta a alma brasileira em fotos no IMS Paulista

O IMS (Instituto Moreira Salles) Paulista apresenta a exposição Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito. O fotógrafo traz em suas fotografias a conscientização sobre as origens e a importância de se conhecer suas raízes.  Conceitos raciais, sociais e culturais são explorados através das imagens, trazendo a figura do negro como destaque, ao lado de manifestações culturais e religiosas, além de retratos de grandes nomes da música popular. A escolha do acervo conta com imagens em P&B e coloridas, que permeiam o cerne de sua obra: a sua cor negra. SERVIÇO: A exposição acontece no IMS Paulista (galeria 3 – 8º andar), na Avenida Paulista 2424. A entrada é gratuita e está em cartaz até o dia 11 de setembro de 2022, de terça a domingo e feriados (exceto segunda) das 10h às 20h. Última admissão: 30 minutos antes do encerramento. Não perca o VII Salão do Livro Político Centro Cultural Fiesp recebe obras de J. Borges, mestre da xilogravura

Centro Cultural Fiesp recebe obras de J. Borges, mestre da xilogravura

J Borges – O grande artista pernambucano J. Borges conta a realidade do Nordeste brasileiro e, sobretudo, o do interior de Pernambuco, onde nasceu. Aos 86 anos, J apresenta uma coletânea de 62 xilogravuras, sendo 10 obras inéditas, 10 matrizes inéditas, além das obras mais importantes da sua carreira, com temas que retratam a trajetória de boa parte de sua vida, considerado pelo dramaturgo Ariano Suassuna como o melhor gravador popular do Brasil. As obras da exposição J. Borges – o mestre da xilogravura trazem para o Centro Cultural Fiesp, na cidade de São Paulo, o cotidiano do agreste, acontecimentos políticos, fatos lendários, folclóricos e pitorescos da vida. A mostra abriu as portas no dia 6 de abril. Além de xilógrafo, o artista também é cordelista há mais de 50 anos, contando sobre o cotidiano da vida simples do campo, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, entre outros assuntos. Por esse motivo, livretos de cordel estarão disponíveis – e pendurados por um barbante, tal como no Nordeste – para os visitantes na exposição.  Serviço: Borges — o mestre da xilogravura Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp. Horário de funcionamento: De quarta a domingo, das 10h às 20h. Endereço: Avenida Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do metrô. Entrada gratuita. Até 7 de agosto. Walter Firmo apresenta a alma brasileira em fotos no IMS Paulista Centro Cultural Fiesp recebe mostra sobre o Modernismo Brasileiro  

Sesc Ipiranga exibe a mostra “Quarantine”, que traz o impacto da covid-19 nas artes brasileiras

A exposição Quarantine no Sesc Ipiranga reúne obras de 31 artistas de diferentes partes do Brasil, que foram incorporadas ao Acervo Sesc de Arte, a partir da iniciativa realizada como resposta aos impactos que o mundo sofreu ao enfrentar a pandemia de Covid-19 e, em particular, no campo das artes visuais. Entre as obras adquiridas por meio do projeto para a coleção permanente do Sesc São Paulo – e exibidas nesta mostra na unidade do Ipiranga – estão desenhos, gravuras digitais, trabalhos de arte sonora e outros formatos, vídeos e fotos. O projeto estabeleceu uma espécie de cooperativa de artistas e disponibilizou suas obras a colecionadores. O montante arrecadado foi repartido igualmente entre os participantes, sendo uma parcela revertida para o fundo emergencial de apoio às pessoas trans afetadas pela Covid-19 e assistidas pela Casa Chama. No início da pandemia, o mundo se viu em uma situação que repentinamente trouxe a interrupção do cotidiano, uma série de incertezas e a intensificação das desigualdades já existentes. Deste modo, surge a necessidade de se (re)pensar no modelo político e econômico em que vivemos, e assim de uma nova forma, considerando o conceito de cooperação. “Sem a ação coletiva, não há solução”, é a resposta do projeto Quarantine para repensar, reagir e reimaginar o impacto causado pela pandemia de Covid-19 no mercado de artes no Brasil. SERVIÇO: A exposição será exibida até dia 30 de abril de 2022, das 10h às 20hs, no endereço Bom Pastor, 822. A entrada é gratuita e é indispensável a apresentação do cartão de vacinação que comprove a aplicação das 2 doses dos imunizantes ou da dose única. Centro Cultural Fiesp recebe mostra sobre o Modernismo Brasileiro Exposição do coletivo cubano Los Carpinteros aporta em SP

Centro Cultural Fiesp recebe mostra sobre o Modernismo Brasileiro

A Exposição Era Uma Vez o Moderno reúne mais de 300 obras e documentos inéditos sobre artistas e pensadores modernistas O centro cultural Fiesp, em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP), instituição que guarda o maior acervo sobre o modernismo no país, reuniu diários, cartas, manuscritos, fotos e obras dos artistas e intelectuais que fizeram parte de diversas iniciativas em torno da implantação de uma arte moderna no Brasil entre 1910 e 1944. A exposição fará o público conhecer diversas produções dos autores e pensadores, em especial os que participaram da Semana de Arte Moderna, em 1922, cujo centenário se dará em fevereiro do próximo ano. O público encontrará as obras e reflexões de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Osvaldo Goeldi, Ismael Nery, Guilherme de Almeida, Gilberto Freyre, entre muitos outros. Compreender a importância do debate acerca da possibilidade de se fazer uma arte moderna no Brasil é um dos objetivos da mostra, assim como a diversidade de manifestações e direções do que se convencionou chamar de modernismo brasileiro. Os visitantes poderão conhecer o diário de Anita Malfatti de 1914, que registra os preparativos da sua primeira exposição individual, realizada em São Paulo. Também poderão ler uma carta escrita por Mário de Andrade para Tarsila do Amaral em 1929, na qual ele comunicava o rompimento da relação de amizade com o também modernista Oswald de Andrade. Para que a experiência fique ainda mais real, a exposição contará com vídeos protagonizados por atores que interpretam alguns artistas modernistas em momentos importantes de suas vidas, bem como da história do movimento cultural. Ao longo da exposição, haverá à disposição do público áudios acessíveis por QRCODE com comentários e análises feitas pelo curador, além de outras informações históricas e reproduções em formato digital dos documentos e cartas presentes na exposição. Tudo para que ninguém perca nenhum momento importante desta incrível história. SERVIÇO: Era Uma vez o Moderno entrou em cartaz no dia 10 de dezembro de 2021 e segue aberta à visitação até 29 de maio de 2022, de quarta a domingo das 11h às 20h, na Galeria de Arte do Centro Cultural Fiesp, que fica localizada na Avenida Paulista, 1313 (em frente ao Metrô Trianon-Masp), a entrada é gratuita.  Quem preferir programar a visita deve acessar o Meu Sesi. Manifesto antropofágico de Oswald de Andrade Oswald de Andrade telefona para cinco brasileiros   Há um século, o modernismo atropelou o conservadorismo e abriu as portas ao progresso Centro Cultural Fiesp recebe obras de J. Borges, mestre da xilogravura  

Sesc Bom Retiro recebe exposição que traz visibilidade para pessoas adictas

Birico – A exposição “Birico – Poéticas autônomas em fluxo” ocupa o Sesc Bom Retiro. O grupo de artistas do coletivo Birico é quem dá autoria às obras do evento. Visando dar visibilidade, suporte e gerar renda à população que vive na região da Luz e na Cracolândia em situação de vulnerabilidade socioeconômica, os artistas trabalham com diferentes formatos, levando fotografia, lambe-lambes, materiais sonoros e outras obras ao evento.  Além do coletivo Birico, criado para oferecer auxílio a pessoas em situação de vulnerabilidade durante a pandemia de Covid-19, os grupos “Tem Sentimento”, “É de Lei” e “Craco Resiste” colaboram para a realização do evento no Sesc.  O material exposto celebra a diversidade da capital paulista e atenta aos olhares, trazendo a necessidade de uma perspectiva empática sobre a desigualdade que assola o país. Além disso, o Sesc Bom Retiro dá espaço a obras que valorizam a solidariedade e expõem de forma poética as transformações que acompanham o desenvolvimento urbano. São 158 obras espalhadas pelo espaço, todas produzidas por 40 artistas que realizam ações solidárias na Cracolândia. Muitos deles vivenciaram situações de fragilidade social e buscam provocar reflexão sobre a situação crítica que muitas das pessoas que vivem na região retratada enfrentam. Essas condições são agravadas pela inação do Estado e pela forma marginalizada como a sociedade os costuma notar.  Um dos mais prestigiados elementos presentes é o lambe-lambe. Esse estilo de cartaz, que é diretamente colado nas paredes e postes pelas ruas, se tornou uma forma de transformar São Paulo em uma cidade ainda mais artística. Esse estilo de arte também possibilita a divulgação de informação e dá voz a pessoas que não costumam ser ouvidas pela sociedade. Por isso, os organizadores também os colaram nas paredes de lugares que ficam em torno do Sesc, expandindo a exposição.  SERVIÇO: Para ir ao evento gratuito, os visitantes devem agendar o ingresso de forma online, através do site. O passeio tem 45 minutos como duração prevista e estará em cartaz até o dia 27 de fevereiro de 2022. a exposição pode ser visitada de terça a sexta das 14h às 20h, e, aos sábados, das 10h às 16h, e fica na Alameda Nothmann, número 185. 

Feira Preta celebra 20 anos com o tema ‘Existe um futuro preto e ele não se constrói sozinho’

O evento será co-realizado com Facebook e terá edição online com intensa programação a partir do dia 20/11 Há 20 anos, a Feira Preta, maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América, vem sendo construída, em conjunto com a sociedade civil e instituições privadas e públicas. A edição deste ano tem como tema ‘Existe um futuro preto e ele não se constrói sozinho’  e será realizada entre 20/11 a 10/12, serão 20 dias de programação com atrações nacionais e internacionais, entre shows, workshops, espetáculos, intervenções artísticas e painéis. O evento conta, ainda, com milhares de produtos de empreendedores de todo o país que estarão à venda nos marketplaces dos parceiros e da Feira Preta. Para a edição deste ano, há mais de 70 atividades confirmadas para discursarem sobre diversos assuntos como negócios, afeto, autocuidado, arte, gastronomia,além de shows, como o do Emicida, Péricles, Liniker, Afrocidade e Tasha & Tracie. A expectativa é que o evento tenha uma audiência de mais de 2 milhões de pessoas acompanhando os conteúdos do Festival, que estarão disponíveis no Facebook e Instagram da Feira Preta e seus parceiros. A 20ª edição do Festival Feira Preta é um marco no que tange ao avanço da pauta racial no país. Neste ano a feira conta com a parceria das marcas, muito além do aporte financeiro, mas também com curadoria dos conteúdos e com pessoas pretas em todas as frentes, fruto do efeito sistêmico da inclusão racial. Adriana Barbosa, idealizadora da Feira Preta e CEO da PretaHub, é reconhecida como uma das pessoas negras com menos de 40 anos mais influentes do mundo pelo MIPAD (Most Important People of African Descent) e também é primeira mulher negra entre os Inovadores Sociais do Mundo no Ano pelo Fórum Econômico Mundial.  Além da inauguração da Casa PretaHub em Cachoeira, no Recôncavo da Bahia, a empreendedora lançou o livro Preta Potência – Como a resistência e a ancestralidade me ajudaram a criar o maior evento de cultura negra da América Latina (Harper Collins, 2021), que narra toda sua trajetória na construção do festival. A obra inspirou, inclusive, uma das atrações do evento: o painel Pretas Potências, que une um grupo com mais de 20 jovens, que produzirão conteúdos acerca do tema deste ano do evento. Para acompanhar a programação completa do evento acesse o no site oficial do Festival Feira Preta As mortes negras e o Estado racista   Evento PIVA 80 anos Sesc Bom Retiro recebe exposição que traz visibilidade para pessoas adictas

Exposição de artista Yona Friedman exalta a democracia em SP

Está em cartaz no Memorial da Resistência de São Paulo a exposição “Yona Friedman: Democracia”. Com caráter biográfico, o espaço recebe obras que relembram valores democráticos e baseados na importância de assegurar os direitos humanos. Nascido na Hungria, Yona Friedman foi arquiteto, artista, sociólogo e antropólogo. Em cartaz até março de 2022, a exposição conta com a curadoria da coordenadora do Memorial da Resistência, Ana Pato. A mostra traz algumas das produções de Friedman, como trechos de filmes, desenhos e colagens. Entre os trabalhos expostos estão imagens de projetos importantes da carreira do autor como a “Cidade Espacial” e alguns manuais que foram resultados de uma parceria com instituições como a Unesco, dando maior visibilidade a questões relacionadas à dignidade humana. Além disso, há parceria com os coletivos artísticos “casadalapa” e “Paulestinos”, promovendo encontros públicos em conjunto com o Sesc Bom Retiro. A mitologia, elemento presente em diversas obras de Friedman, está na mostra através de recriações, feitas pela organização da exposição, de desenhos e palavras, dando destaque a figuras como “unicórnias”, da tradução de “Licornes”, no francês. Um dos princípios do trabalho do artista que dá vida à exposição é a necessidade de tornar compreensível tudo aquilo que deve ser de conhecimento público, ou seja, Friedman defendia democratizar todo tipo de expressão. Por isso, os quadrinhos são de extrema relevância à mostra e permitem que os visitantes reflitam sobre o que está sendo abordado através da experiência independente e visual. Uma obra em destaque na exposição é a instalação “Gribouilli”. Com uma estrutura “tridimensional irregular”, fios de alumínio se entrelaçam no espaço e revelam a originalidade dos trabalhos do autor. Outra exposição em cartaz no Memorial, essa de longa duração, apresenta ao público quatro das celas que encarceraram pessoas durante a ditadura militar no Brasil, além de um corredor com elementos históricos do período e salas com explicações sobre a cronologia da ocupação do edifício. Também é possível entrar no corredor em que os presos tomavam banho de sol. O espaço reservado busca enaltecer a resistência de ativistas que lutaram contra a repressão do período, além de relembrar a crueldade que o regime cometeu durante seu governo no país e a necessidade de valorizar e lutar pelos princípios democráticos. As paredes das celas possuem manifestações escritas de sobreviventes e dão intensidade à memória do desse período sombrio do país.  SERVIÇO: O Memorial fica aberto à visitação de quarta a segunda (fechado às terças), das 10h às 18h, e se encontra na Rua Largo General Osório, 66, Santa Ifigênia. A entrada é gratuita. Até 7 de março de 2022. Exposição homenageia Rita Lee no MIS

Exposição homenageia Rita Lee no MIS

Rita Lee – Iniciou-se na semana passada a exposição da cantora, compositora, atriz e ativista Rita Lee no MIS (Museu da Imagem e do Som) na cidade de São Paulo. O evento conta com objetos da vida pessoal que a própria artista guardou ao longo do tempo, além de contar com atrações de dinâmicas sonoras inovadoras. De acordo com a organização, a exposição da nossa maior diva roqueira não tem cores ou elementos padronizados, mas seguem a identidade colorida e livre de Rita Lee. Há, por exemplo, a recriação do palco giratório da sua tour de shows de 1982 e 1983, além de uma aura de Aparecida e de estrelas feitas à mão. Com curadoria de seu filho, João Lee, o espaço é subdividido em várias salas temáticas, um estúdio à parte para trazer uma experiência auditiva única e até um ambiente inspirado no porão onde Rita brincava quando era criança. Segundo a organização do evento, há caixas de som espalhadas para reproduzir músicas da Rita Lee, expondo o áudio de alta definição que proporciona a sensação de ouvir as músicas de Rita vindo de diversas direções. A produção apostou em uma criação artesanal e rica em detalhes, como as perucas coloridas que remontam estilos da cantora. Além disso, estudos feitos por Spinoza e Samora resultaram no trabalho da Clívia Cohen, através da confecção de manequins de Rita, que buscam representá-la de forma artística. Para tornar o passeio ainda mais interessante, quem conduz os visitantes e conta as histórias por trás de cada elemento presente na exposição é a própria Rita Lee. Através de QR Codes, quem visitar a exposição poderá acompanhar gravações exclusivas de áudios da artista contando sobre histórias e peças que fizeram parte da sua vida. A cantora que dá nome, voz e história à exposição, nasceu em 1947, na Vila Mariana, em São Paulo. Representante do rock brasileiro, Rita Lee formou a banda “Os Mutantes”, em 1966, com os irmãos Sérgio e Arnaldo Baptista, e participou de eventos, como o III Festival da Música Brasileira, no qual ficou em segundo lugar após realizar uma apresentação da banda com o cantor Gilberto Gil. Após conflitos com Arnaldo, Rita seguiu carreira solo em 1970. Lançando álbuns-solo, a artista construiu uma forte carreira com discos amplamente reconhecidos na época, como o álbum Fruto Proibido (1975), que chegou a vender mais de 700 mil cópias. Além de usar a voz, Rita é uma importante representante do ativismo e foi duramente perseguida durante a ditadura militar. Grávida aos 28 anos, em 1976, ela foi condenada à prisão. Os policiais diziam ter encontrado drogas em sua casa, mas, segundo Rita, ela havia parado de fumar durante a gravidez. A detenção aconteceu reprimindo uma mulher que lutava pelo feminismo e defendia o movimento hippie. SERVIÇO – O evento que dá espaço à reflexão sobre a arte e a história de Rita Lee começou na última quinta-feira (23/09) e vai até novembro deste ano. A exposição fica aberta de terça a domingo, das 10h às 18h (R$25 meia entrada e R$50 inteira). De terça a sexta, das 10h às 11h30, é possível ir ao evento de forma gratuita. Os ingressos podem ser comprados de forma online, clicando neste link, ou através da bilheteria do MIS, que fica na Avenida Europa, número 158. Exposição Conversas de Graciliano Ramos no MIS Visite a exposição dOSGEMEOS Exposição de artista Yona Friedman exalta a democracia em SP  

53ª Ocupação Itaú Cultural, Sesc TV e artistas homenageiam centenário de Paulo Freire

Paulo Freire – O próximo domingo (19) será marcado pelo centenário de uma figura historicamente importante para a educação não só do Brasil, mas do mundo todo: Paulo Freire. Na última semana, diversas organizações divulgaram projetos com o nome do professor, entre elas o Itaú Cultural. Paulo Freire será celebrado na 53ª “Ocupação Itaú Cultural” a partir do dia 18 de setembro. A mostra terá painéis digitais que mostrarão desde páginas manuscritas até um esquema com os locais pelos quais o professor passou lecionando. De acordo com o Itaú Cultural, a exposição será subdividida em quatro partes: Formação, Angicos, Exílio e Retorno, que contarão com fotos, vídeos e documentos de obras originais, como poemas e cartas. O eixo “Formação” trará materiais sobre sua vida pessoal, enquanto “Angicos” abordará seu processo de formação acadêmica. Já “Exílio” abrangerá os anos de 1964 até 1980, período em que foi exilado pela ditadura militar. Ao final, “Retorno” contará sobre a sua volta ao Brasil e o trabalho desenvolvido na educação dos mais pobres. A Ocupação disponibilizará também um site com experiência complementar ao evento presencial. Ocorrerão, de forma online, conversas semanais com estudiosos e pessoas que conviveram com Freire, além do lançamento de podcast sobre o educador. Também será publicado material impresso com artigos, depoimentos e entrevistas de convidados que conviveram com Freire. Já em programação 100% online, o SescTV transmitirá, via YouTube, às 16h do dia 18 de setembro (sábado) , a live “Paulo Freire 100 anos: pensamento, experiências e derivações”. No dia seguinte, próximo domingo (dia 19), o canal apresentará também cinco episódios da minissérie do eterno professor. Das 14h às 18h, os telespectadores poderão assistir a “Paulo Freire, um homem do mundo”, obra dirigida por Cristiano Burlan, que visa relembrar aspectos da sua vida profissional e pessoal. Outra live de homenagem a Freire contará com a presença de Alceu Valença. O cantor pernambucano participará do evento de caráter político e cultural, previsto para começar às 18h do dia 19 de setembro (domingo). A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), a IEAL (Internacional da Educação para a América Latina), a Red Estrado (Rede de Estudos Latino Americano sobre o Trabalho Docente), o CEAAL (Conselho de Educação Popular da América Latina e do Caribe) e as entidades que compõem o FNPE (Fórum Nacional Popular de Educação) são os responsáveis pela organização do evento online. Além de Alceu Valença, outros ativistas políticos farão parte da live, como o ex-presidente Lula, a deputada federal Luiza Erundina, e outras pessoas importantes na vida do homenageado, como a viúva Nita Freire. Nascido em Recife, em 1921, o professor, escritor, filósofo e responsável por inspirar muitas pessoas, Paulo Freire ganhou mais de 40 títulos de doutor honoris causa e o importante Prêmio da Educação pela Paz da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Ex-professor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e de Cambridge, na Inglaterra, Paulo Freire lutou para ampliar o acesso à educação e dar a oportunidade para que todos tivessem a possibilidade de transformar positivamente a realidade. Preso e exilado pela ditadura militar, Freire continua sendo perseguido pela extrema direita que nos governa atualmente.   SERVIÇO: O ITAÚ CULTURAL fica na Avenida Paulista, próximo à estação Brigadeiro do metrô,. A Ocupação Paulo Freire estará aberta até a primeira semana de dezembro de terça a domingo das 11h às 19h.   Colaborou Carolina Raciunas. Paulo Freire, 100 Paulo Freire, educador do mundo Exposição homenageia Rita Lee no MIS  

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